Forma do planeta - Evidências
Aristóteles
Aristóteles era um grego discípulo de
Plutão. Escreveu vários livros de Ética, Política, Ciências Naturais e Lógica.
Em seu livro De Caelo, Aristóteles diz sobre a Terra ser redonda, coisa que não
era fácil de se acreditar, pois diziam que a Terra era plana. Em seu livro ele expõe sua teoria sobre o que forma e diferencia os objetos celestes dos objetos da região na área abaixo da Lua, próxima à Terra. Essa região seria composta dos quatro elementos: terra, água, fogo e ar, ao passo que a substância das coisas celestes seria diferente, uma substância perfeita chamada éter.
Evidências:
I. Barcos chegando ao porto
Em um dia, Aristóteles estava esperando seus papiros encomendados do Egito chegarem pelo barco, e assim, se sentou no cais e ficou olhando para o horizonte. Foi assim, até que ele começou a ver uma coisa no horizonte; era uma coisinha pequena, que começou a aumentar e aumentar, até que ele viu que era o barco. Aí ele percebeu que, se a Terra fosse plana, ele não teria visto o barco “crescendo” como viu.
II. Eclipse
lunar, a sombra da terra projetada na superfície da lua.
O fato de
eclipses lunares apresentarem sempre o formato de um arco circular e serem
causados pela sombra da Terra na Lua é um indicativo, de que a forma da Terra é
esférica, redonda.
III. Constelações
visíveis em cada um dos hemisférios.
Os
gregos já haviam notado que nos céus havia mais de um tipo de objeto. Alguns
desses objetos ocupavam o mesmo lugar durante todo o ano, as chamadas estrelas
fixas. O fato de navegantes observarem um movimento das estrelas fixas à medida
que se deslocavam para o norte ou sul indica
que a superfície da Terra deve ser curva.
IV. Aviões
Quando o avião sobe ou desce em cada região, o ângulo muda e o jeito que olhamos o avião também.
Quando o avião sobe ou desce em cada região, o ângulo muda e o jeito que olhamos o avião também.
V. Experimento de Eratóstheles.
Eratóstheles foi um polímata grego: matemático, geógrafo, poeta, astrônomo e teórico musical. Ele era um homem culto, e bibliotecário chefe da Biblioteca de Alexandria. Ele já havia lido o livro de Aristóteles, que foi antes dele, e já sabia que a Terra era redonda. Ele, realmente, queria saber o tamanho da Terra.
Ele sabia, pelos livros, que ao meio-dia, no solstício de verão, na cidade de Syene, ou Siena (atual Assuan, no Egito), o Sol estava exatamente no zênite, o que chamamos de Sol a pino. Nessa situação, uma pessoa em pé não projeta sombra.
É possível, por exemplo, observar o Sol diretamente a partir do fundo de um poço.
Já, na cidade de Alexandria, distante de Syene, nessa mesma data e horário, o Sol não se encontra no zênite, ou seja, uma estaca projetará uma sombra.
Eratósthenes contratou um bematista para medir a distância de Alexandria a Syene, que por sorte estavam ambas quase no mesmo meridiano.
Partindo da hipótese de que a Terra é redonda, Eratósthenes fez um raciocínio geométrico engenhoso: ele sabia que, ao meio-dia, no solstício de verão, na cidade de Syene (Egito), o Sol estava a pino e, portanto, não projetava sombras. Já, em Alexandria, uma estaca projetava sombra na mesma data e horário. Conhecendo a distância entre Syene e Alexandria por causa do bematista, ele fez uma medida geométrica e calculou a circunferência da Terra. O número que deu não é o que agora é, porque devemos contar que o bematista teve que dormir, marcar até onde foi...





